domingo, 23 de agosto de 2009

Tratamento VIP a bordo




Não posso deixar de registrar aqui uma justa homenagem a um amigo querido (http://lixomania.zip.net/), comissário de bordo com quem tive o prazer de voar na volta de Salvador.

Respeitando nossos princípios éticos de resguardar nossa privacidade, ainda que dedicados a compartilhar parte de nossas vidas via blog, vou aqui chamá-lo de "Príncipe Germânico" (como o próprio costuma se intitular, e na minha humilde e particular visão de amiga coruja, com toda a razão) e representá-lo por meio desse simpático avatar do South Park (do qual o mesmo é fã, e portanto, é mais uma forma de homenageá-lo).

Nenhum de nós estava preparado psicologicamente para esse encontro!!!

Acompanhei a trajetória do Príncipe Germânico desde que nos conhecemos no hospital quando meu marido (então meu namorado), teve sua primeira trombose deixando família e amigos de cabelo em pé! Tínhamos então poucos meses de namoro e foi no hospital que tive o primeiro contato com a família e com os amigos dele.


O Príncipe Germânico tinha então uma cara de molequinho (e por mais que ele se recuse a acreditar, ela amadureceu sim ao longo de 9 anos....) e deve ter achado muito estranho encontrar aquela garota com cara de brava e preocupada que já se achava "dona" do seu amigo (muitos anos depois ele descobriu que isso viria a ser sim uma "meia" verdade... hahaha) plantada no quarto da UTI.


Fui uma das pessoas a ter a honra de assistir ao seu trabalho de conclusão de curso na ESPM (representando meu digníssimo que nessa época encontrava-se trabalhando em um projeto em Brasília).


Acompanhei sua entrada no mundo corporativo e sua rápida saída. Sua entrada na escola do Circo, como durante um tempo ele se referiu a sua preparação para entrar no mundo dos "aeromoços" (perdão, Príncipe, mas eu tinha que usar essa expressão pelo menos uma vez nesse post!), sua formação e sua entrada nesse mercado de trabalho.


Assim que retomei minha vida de viagens a trabalho, cruzamos nosso cronograma para levantar as chances probabilísticas de nos encontrarmos e para minha decepção, nossas agendas simplesmente não combinavam.

Essa foi a razão de tamanho despreparo psicológico para tão inusitado encontro.


Minha primeira reação foi a de cair na gargalhada, mas quando reparei que a muito custo o Príncipe Germânico tentava manter pelo menos parte de sua dignidade a bordo, engoli a histeria e fui sentar no meu lugar para em seguida disparar um SMS para todos os nossos amigos, dizendo que lá estava eu, vendo o Príncipe de uniforme!


Liguei para o meu marido, falando o mais baixinho possível no telefone, já que ele ainda me olhava de rabo de olho e segurava a risada também.

Passado o primeiro momento de profunda emoção, o Príncipe Germânico retomou sua pose muito educada e de bom moço - coxinha - assexuado, como ele mesmo costuma dizer.

Manteve durante todo o vôo extremo profissionalismo, inclusive quando checava se eu estava com os cintos afivelados, aparelhos eletrônicos desligados e poltrona na posição vertical. Foi ele também que "burlando" as regras, entregou o lanchinho que tomei durante o vôo.

Uma vez que pousamos, esperei pacientemente que todos saíssem, e foi só então que pudemos rir descontraimente sobre o ocorrido. Tiramos fotos documentando para a posteridade o nosso encontro e ainda nos encontramos do lado de fora, onde ficamos batendo papo até que o Príncipe Germânico fosse embora no seu cavalo branc.... ops, quer dizer, no ônibus exclusivo para a tripulação. Hahahaha....

Príncipe, hoje cumpri o prometido e após penar novamente para navegar no site da sua companhia e encontrar escondidinho lá no fundo o link para mensagens, enviei elogios rasgados para sua simpatia e profissionalismo no atendimento aos clientes.

Tratamento VIP total!!!!!

Beijos e até a próxima :)

Rubens Barrichello... após 5 anos, finalmente!!!











O cara merece crédito! Afinal de contas não é qualquer um que chega na Fórmula 1 e permanece por tantos anos.

Imagem memorável a emoção demonstrada por Rubinho ao subir no pódio hoje.

Parabéns Rubinho!!!

E aproveitando, não podemos deixar de mencionar também as meninas do vôlei. Apesar de um pouco dispersas e de uma partida meio instável, aí está o Octacampeonato:








Onde recebi dicas para o melhor pão de queijo do mundo...

Olhe por que bandas fui parar. Após duas semanas de muito sol e calor em Salvador, foi a vez de enfrentar o frio quase glacial de Barbacena.

Para chegar em Barbacena foi necessário pegar um vôo para Confins e depois mais três horas de carro até chegar no hotel Master Plaza (http://www.masterplaza.com.br/) onde fiquei hospedada.

Quarto espaçoso, cama minúscula!!!! O medo de cair da cama era tal que aproveitando o frio que fazia eu dormia com um travesseiro na barriga e um nas cosas igual se faz com bebezinho. O que mais gostei no hotel foi o armário, era simples, mas muito bem bolado dando a sensação de ser um mini-closet. O ponto alto foi gastronômico mais uma vez: um steak com crosta de castanha ao molho roti, acompanhado de baked potato com recheio de palmito e gratinada com queijo. Tão bom que comi duas vezes na semana.

A usina em Barbacena fica a vinte minutos de táxi do hotel. Segue o mesmo padrão de comunicação visual. Mas havia entre a portaria e a sala de treinamento uma inusitada estação de tratamento de esgoto e uma ladeira enorme. Tinha que subir segurando o fôlego, pois uma inspirada mais profunda trazia o cheiro estonteante da estação... Haja fôlego!

A simpatia do mineiro sempre me espanta. Cada intervalo no treinamento era como se sentássemos todos na varanda de uma casa de fazenda prá tomar um cafezinho e bater uma prosa. Segundo meu aluno seu Antonio, prá fazer um bom pão de queijo é necessário escaldar o polvilho com o óleo, se não tiver um legítimo meia cura, você pode comprar um queijo minas e você mesmo curá-lo, tendo o cuidado de ir limpando para não deixar desenvolver fungo (prá minha decepção meu marido já conhecia todas essas dicas... Risos).

Por último a dica mais quente: usar queijo da Serra da Canastra.

No primeiro dia tivemos uma queda de energia que durou 14 horas (bem na hora em que eu finalizava o treinamento e os alunos começavam a fazer a avaliação final). Isso resultou num sistema muito lento no dia seguinte que quase fez um dos meus alunos desistir do curso. Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Ao longo da semana tivemos más surpresas com a demissão de algumas pessoas, entre elas, do instrutor da Vale que deveria me acompanhar e depois seguir como multiplicador!!

Para finalizar a experiência mineira, o último dia de treinamento se deu em pleno feriado de aniversário da cidade! Mesmo assim todos os alunos compareceram. Foi a turma mais "sênior" que tive, então foi necessário driblar uma certa dificuldade para realizar os exercícios, dispersão pois eles adoram conversar e contar piadas, mas ao mesmo tempo se ajudam o tempo todo, já que um já não enxerga a tela direito, outro não ouve, o outro perde a explicação, mas todos chegam ao final do exercício e no final abraçam e beijam a professora agradecendo a aula.

Na hora de ir embora, esqueceram de antecipar o carro e o meu vôo. No final deu tudo certo, e o melhor de tudo, é que no meio do caminho para o aeroporto em um entreposto de beira de estrada eu pude comprar o queijo da Serra da Canastra! Uai....

No tabuleiro da baiana tem...

Muito calor. Assim que desci do avião em Salvador, a primeira coisa que senti foi muito calor, principalmente logo após ter deixado São Paulo em pleno inverno.

Um hotel maravilhoso chamado Sofitel (http://www.accorhotels.com/pt/hotel-1124-sofitel-salvador/index.shtml) em plena praia de Itapuã (desnecessário dizer que só vi o mar de Itapuã da varanda do meu quarto, mas estão aí as fotos prá comprovar. A cama é o sonho de toda baixinha folgada e espaçosa como eu e taí a foto que não me deixa mentir. Quarto de bom gosto. Chuveiro de balde prá ninguém botar defeito.




O melhor kit mulherzinha (shampoo, condicionador e sabonete líquido) que já encontrei num hotel complementado por uma caixinha de surpresas:
  • Algodão
  • Cotonete
  • Touca de banho
  • Camisinha
  • Kit de costura


O jantar também não deixou nada a dever. Continuando as experiências gastronômicas tivemos um ravioli recheado de brie e damasco ao molho de ervas.

E no café da manhã? Um mimo vc usar uma tigelinha de cerâmica para pegar a geléia que vc quer:











Tem a usina da Vale em Simões Filho (motivo da minha viagem) a R$ 80,00 cada corrida (haja per diem). Mas também tem gente simpática, miquinhos extremamente atrevidos, uma boa infra-estrutura e uma RH que esquecia todos os dias que precisávamos almoçar. Na segunda semana, tive a oportunidade de caminhar por toda ela, conhecendo as etapas do processo e ainda trouxe de "brinde" prá casa, um exemplar de cada etapa do processo: liga, escória, sinter... Vários palavras novas que aprendi nessa nova aventura).



Um hotel chamado Vila Galé (http://www.vilagale.com.br/pages/hoteis/?hotel=16) pertencente a uma rede portuguesa. Muita propaganda prá pouco hotel. Mas a cama de solteiro continuou obedecendo aos padrões exigentes de uma baixinha folgada. Nessa semana fez frio em Salvador, o que me levou a descobrir o que é o conceito de edredom para um baiano (uma colcha de cama que mal tinha um centímetro de espessura, mas quebrou o galho).

(vista da janela do quarto no Vila Galé)









Um taxista extremamente simpático que me deu um city tour de cortesia. Dessa forma pude conhecer, ainda que brevemente o Mercado Modelo, o Pelourinho e nele o Convento de São Francisco. Passei ainda pelo Cristo e pelo Farol da Barra (Nosso Senhor do Bonfim ficou para o gostinho de quero mais que me fará voltar com mais tempo a Salvador).

(Da esquerda prá direita: o Farol da Barra, o Elevador Lacerda e muito de longe, o Cristo de Salvador)

Tem o Bargaço original (http://www.restaurantebargaco.com.br/index.html) onde comi a segunda melhor casquinha de siri da minha vida (a primeira é a da minha sogra) e um bobó de camarão maravilhoso.

Tem minha prima querida, seu marido genial e suas duas crianças maravilhosas.

Tem o MAM de Salvador, ao qual fui introduzida pela minha prima. Um alento ver pôr de sol tão esplêndido, na beira do mar, tomando um suco geladíssimo de abacaxi com hortelã, acompanhado de um quiche de alho poró com queijo gouda antes de retornar a São Paulo (aos sábados no final da tarde ainda tem uma Banda de Jazz para quem dispensa o contato com o axé e aprecia uma boa música).



Só faltou mesmo provar o melhor acarajé de Salvador que segundo meus primos queridos é o da Dinha. Vai ficar para o gostinho de quero mais junto com o Bonfim.

Axé prá todos vocês!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Winter Gadgets

Amei!!!

Para quem como eu odeia passar frio e no inverno sofre com mãos, pés, ouvidos gelados, veja essa seleção de gadgets de inverno que saiu no UOL (amei a capa de moranguinho, continuo na minha fase mulherzinha...).


http://tecnologia.uol.com.br/album/20090730_gadgets-inverno_album.jhtm?abrefoto=1#fotoNav=1


(figura poeticamente chupinhada do blog da sis.... http://www.mulher-solteira.blogspot.com/)




domingo, 26 de julho de 2009

O Rio de Janeiro continua lindo...

Essa semana meu trabalho me levou ao Rio. Há tempos não tinha chance de ir para lá.

Aí sempre tem um engraçadinho que fala: "Ah! Moleza, vai pegar praia, fazer happy hour, trabalhar que é bom..."

Quem dera fosse assim. Prá começo de conversa, a preguiça de arrumar a mala foi monumental, afinal de contas faz apenas 6 meses que acabou a ponte aérea SP - BH que fiz durante ano e meio. Mas a prática de arrumar as coisas rápida e metodicamente eu não perdi. Então 19h de domingo ela já estava assim, pronta para ser fechada (não, eu não precisei sentar em cima prá fechar...).

O primeiro dia de Rio de Janeiro foi um tanto quanto decepcionante. Ele começou com uma "senhoura" derrubando sua mala em cima do meu pé (não, não é do mesmo lado do joelho inflamado!!) quando eu tentava colocar minha mochila no bagageiro do avião. Uma vez acomodada e pronta para ler o livro que ganhei do meu marido... dormi e perdi o café da manhã do avião que vem dentro de uma lancheirinha igual ao do McLanche Feliz, com iogurte e tudo!!!!!!!! (nem deu prá tirar foto e mostrar).

Acordei já no Rio debaixo de chuva e frio... e o Rio não é o Rio debaixo de chuva e frio. Ironia máxima é pegar o táxi para ir até o cliente que fica a dez minutos a pé do aeroporto Santos Dumont, mas é que com mala fica meio difícil.

No segundo dia, finalmente tivemos uma amostra de que o Rio de Janeiro continua lindo.... Essa é a vista do caminho do hotel para o centro do Rio pela orla:


Fico devendo uma foto da vista que tínhamos da sala de onde trabalhávamos, vou tentar conseguir com algum colega que tenha tirado.

Agora vamos ao ponto alto da viagem: Gastronomia (como não podia deixar de ser).


O hotel que ficamos nem era dos melhores comparado com outros em que já estive (http://www.goldentulipipanemaplaza.com/). Tivemos alguns probleminhas, mas isso é assunto prá outro post. O ponto alto do hotel ficou por conta do restaurante Opium (http://www.ipanemaplaza.com.br/pt-br/restaurante-opium) que serve comida asiática contemporânea, e fez a festa dos nossos olhos, nariz e estômago.



Da primeira vez, em uma turma de oito, experimentei um petisco, uma entrada e um prato:

Shitake ao molho de gergelim e shoyu:











Ghioza de pato (confit de canard) ao molho de shoyu e laranja:








Frango Indiano (frango ao curry, arroz de açafrão, com pedaços de banana da terra, damasco, castanha e nozes):











Comi esse o Frango Indiano chorando de emoção... e por causa do curry!! Mas o sabor era tão maravilho que mesmo com a língua pegando fogo, eu não conseguia parar de comer. Lá pelas tantas, comecei a intercalar com uns goles de coca-light, mas não consegui chegar até o fim... risos).

No dia seguinte, após me sentir abandonada pelo grupo que resolveu tomar sopinha no quarto, já havia pedido um hamburguer de jantar de tanto desgosto quando minha grande companheira de aventuras me liga sugerindo que comêssemos novamente no Opium. Cancelei rapidamente o hamburguer.

Dessa vez, fizemos uma extravagância e resolvemos pedir um combo de petiscos:


  • Harumaki de bacalhau
  • Wong Tong de filé mignon com ganache de camembert
  • Ghioza de confit de canard
  • Camarão empanado com molho barbecue de goiabada
  • Wong Tong de carne de porco com um molho a base de chimichurri

Como prato principal, comi medalhões de filet mignon ao molho de cogumelo paris, acompanhado de rosti de mandioquinha:











Fica aqui registrado que o rosti de mandioquinha foi uma surpresa, mostrou-se muito mais interessante e saboroso do que o rosti de batata que normalmente comemos, o molho estava extremamente saboroso - coisa difícil de ser feita com cogumelos, com exceção do funghi - o filet mignon no ponto corretíssimo de desmanchar na boca... (papai certamente aprovaria).

Depois de tamanha extravagância cheguei no quarto já mais de meia-noite, mas não tive dúvidas em ligar para casa, contar que havia comido até bacalhau (e gostado!!!) e ler o cardápio inteiro com a descrição dos pratos para meu marido. Prá quem tá acostumado a se aventurar com nossas experiências culinárias, aguarde as novidades asiáticas.

Despedi-me do Rio novamente com frio e chuva e agora vou me preparar para duas semanas de Salvador (não me venham de novo com essa de que só vou pegar praia...)

O que acontece quando mamãe tenta fazer Home Office...

O Grude

O Monstro do Cobertor


O Espaçoso